Simca 1000

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Simca 1000 foi um pequeno carro com motor traseiro de quatro portas fabricado pela marca francesa Simca entre 1961 e 1978.
O carro era barato e, no momento do lançamento, bastante moderno, com um novo motor inline-4 arrefecido a água de 944cc. A produção começou em 27 de Julho de 1961, com o lançamento oficial a ter lugar no o Paris Motor Show em 10 de Outubro de 1961. O Simca 1000, além do motor na traseira, também o tanque de combustível foi localizado na parte de trás, junto ao banco do passageiro traseiro. Isso deu ao carro uma distribuição de peso 35/65 frente/trás, com uma frente extremamente leve e ágil e uma resposta oversteer em estradas sinuosas.
O interior foi considerado surpreendentemente espaçoso para esta classe de carro, com muito espaço para quatro pessoas, embora a mala sob o capot oferecia um espaço limitado: ao contrário da configuração semelhante do concorrente Renault Dauphine e Renault 8 onde a roda suplente estava colocada por baixo da mala frontal, o Simca 1000 teve a sua roda verticalmente arrumada na mala da frente, logo atrás do pára-choques dianteiro.
Ao longo do tempo, o 1000, cujo nome foi pronunciado "mille" em francês, estava disponível em uma série de versões com diferentes níveis de equipamento e variações do original motor Tipo 315. A versão mais baixa foi vendida como Simca 900, e que mais tarde foi substituída por Simca 4 CV (também comercializado como Sim'4), alimentado por uma unidade de 0,8 litros. Na outra extremidade da escala, a versão 1.1 litros (Simca 1100) foi adicionado em 1969. Finalmente, a versão 1,3 litros, utilizado no Simca 1300 surgiu no início de 1970.
Para além do padrão de transmissão manual , algumas versões foram equipadas com uma de três velocidades semi-automáticas desenvolvidas pela Ferodo.
Em 1977, o modelo foi revisto pela última vez, ganhando novos nomes de 1005/1006 (de acordo com as especificações), para colocá-lo em linha como Simca 1307 e seus derivados. A produção parou em 1978 sem uma substituição directa.
O Simca 1000 tornou-se um carro popular na França e em certa medida também nos mercados de exportação. Durante 1962, seu primeiro ano completo de produção, o fabricante produziu 154.282 unidades. A conquista foi ainda mais impressionante porque a Simca e os seus concessionários não tinham qualquer experiência recente de venda de carros pequenos.
Nos primeiros anos do modelo, o preparador italiano Abarth oferecia versões modificadas do 1000, e mais tarde a própria Simca começou a oferecer uma versão "Rallye", o que ajudou a aumentar a popularidade do modelo na comunidade automobilística. O Rallye foi seguido pela Rallye 1, 2 e 3.
A cereja no topo do bolo foi o Simca 1000 Rallye 3, com uma potencia de 103 cv. Apenas 1.000 foram produzidos durante o último ano de produção do Simca 1000, em 1978.

História: Simca

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SIMCA é a sigla da Société Industrielle de Mécanique et Carrosserie Automobile, fábrica de automóveis francesa fundada em Nanterre, em 1935 pelo empresário italiano Enrico Pigozzi.
Dos 204 000 veículos produzidos na França e 1936, 3,6% tinham a marca Simca, o que correspondia a 7 300 exemplares.
O primeiro modelo da empresa, o Simca 5, réplica quase idêntica da Fiat 500 Topolino, tinha motor dianteiro de quatro cilindros em linha de 569 cc, válvulas laterais e potência de 13 cv e custava apenas 9 900 francos.
Em 1937 Pigozzi lançou um novo modelo, baseado na Fiat 508 C/1 100, denominado Simca 8 com propulsor de quatro cilindros em linha de 1098 cc e potência de 32 cv.
A produção do Simca 5 atingiu o máximo de 14.194 exemplares em 1938, ano em que a produção total do Simca triplicou. O Simca 8 alcançaria seu recorde de produção após a II Guerra Mundial.
Ao fim de seus primeiros cinco anos de actividade que teve início em 1940, a Simca já tinha produzido quase 70 000 veículos e desfrutava de boa situação financeira.
Com a tomada da França pelos alemães, em Junho de 1940, a actividade da empresa diminuiu mas não sofreu paralisação total.
Terminado o conflito, a fábrica de Nanterre recomeçou a funcionar regularmente já em 1946 e nesse ano construiu quase 8 000 exemplares dos dois modelos de antes da guerra.
Nessa época Pigozzi elaborou os primeiros projectos de veículos Simca, mas a colaboração com a Fiat prosseguiu até 1949, época em que a firma lançou Simca 6, versão francesa da Fiat Topolino C. Paralelamente, continuava em constante aumento o ritmo de produção do Simca 8 e chegou aos 26 258 exemplares em 1950.
Em relação ao modelo original italiano, o Simca sofreu nessa época aumento de cilindrada e potência (passou a 1 200 cc e 40 cv), e em 1950 a Simca lançou também uma versão desportiva desse modelo, com potência de 52 cv.
Em 1951 estava pronto o primeiro Simca inteiramente francês, que deu início à completa autonomia da fábrica de Nanterre também no sector de projectos.
Batizado de Simca 9, o novo veículo tinha motor de quatro cilindros de 1221 cc e carroçaria de quatro portas, caracterizada por linhas modernas e elegantes.
O Simca 9 recebeu ainda outra denominação, com a qual se tornaria amplamente conhecido: Aronde, forma arcaica e poética de hirondelle ("andorinha").
Com seu propulsor de 45 cv, o Aronde atingia 130 em marcha suave e segura. O êxito imediato do novo modelo traduziu-se no extraordinário aumento de seu ritmo de produção, que rapidamente chegou a 100 000 unidades anuais.
Veloz, confortável e seguro, o Aronde revelou-se também muito robusto eficiente: em 1953 um exemplar de série, sem preparação alguma, rodou durante quarenta dias quarenta noites consecutivas na pista de Montlhéry, perfazendo um total de 100 000 km percorridos a uma média superior a 100 km/h .
No ano seguinte outro Aronde rodou 100 000 km num percurso que incluía diversas ruas de Paris sem apresentar qualquer defeito mecânico.
O extraordinário êxito do Aronde levou a fábrica a suspender a produção dos outros modelos e concentrar todo o seu potencial, a partir de 1952, na construção do novo veículo.
Pigozzi, que adquirira em 1951 as instalações da fábrica de camiões Unic e as da fábrica de tractores Semeca, comprou em 1954 a grande fábrica da Ford France em Poissy, onde se construíam dois modelos de características americanas, o Vedette e o Comète, ambos com motores V-8 de 2,2 e 2,3 litros.
Em 1958 a Chrysler adquiriu 15% das ações da Simca, e em 1961 todos os quatro cilindros - inclusive a nova versão de 1100 cc destinada exclusivamente ao mercado interno - receberam nova cambota com cinco mancais.
Em fins de 1961 a empresa lançou o 1000, pequeno quatro portas com motor traseiro de quatro cilindros.
Económico, confortável, de desempenho excelente para sua classe, o 1000 atingiu a marca de mais de 160 000 exemplares vendidos já em 1962.
A ele seguiram-se em 1963 as novas berlinas 1300 e 1500cc, veículos médios destinados a substituir o Aronde, do qual conservaram o motor dianteiro de quatro cilindros, a tração traseira e a robustez.
Ainda em 1963 a Chysler tomou-se accionista maioritária com 64% das acções.
A linha Simca sofreu novas modificações em 1967 com a apresentação do 1100, moderno sedan de tração dianteira, motor transversal e espaçosa carroçaria de quatro portas com traseira fastback.
Em 1968 já ocupava o primeiro lugar na produção da empresa, seguido de perto pelo 1000 que tinha chegado ao 1 000 000 exemplares em 1966, e pelo 1300/1500.
À série 1000 acrescentou-se em 1963 um coupê com carroçaria de Bertone, remodelado em 1967 como coupê 1200 S (82 cv DIN).
O Sim'4, modelo económico da série 1000 destinado ao mercado interno, tinha propulsor de 777 cc. O 1000 Special, exportado para vários países, recebeu o mesmo propulsor do 1100 de tracção dianteira. A série completava-se com o Rally e o Rally 2, versões desportivas de 1300 ce (60 e 82 cv DIN).
O 5 CV, da série 1100 e destinado ao mercado interno, recebeu o mesmo motor de quatro cilindros do  1000. Já o 1100 Special e TI tiveram motores de 1300 cc.
Em 1º de Julho de 1970 a empresa passou a denominar-se Chrysler France. Pouco depois a fírma lançava no mercado francês os primeiros modelos com a marca Chrysler: o 160 (1600 ce), o 180 (1800 cc) e o 2 litros. Os seus propulsores de quatro cilindros tinham comando de válvulas monoaxial no cabeçote e, apesar de não apresentarem desempenho excepcional, eram bastante robustos.
Confortáveis, seguros e de preço competitivo, os três primeiros modelos da Chrysler France em pouco tempo se impuseram no mercado europeu. Ainda em 1970 a Chrysler France absorveu outra fábrica automobilística francesa, a Matra.
Da unificação das atividades dessas duas empresas resultaram vários projetos de envergadura tanto na produção em série quanto na produção de carros de competição. Os potentes Matra-Simca desportivos de 3 litros venceram brilhantemente o Campeonato Mundial de Marcas por dois anos consecutivos em 1973 e 1974.
Entre os veículos de série teve especial destaque um modelo bastante original, o Bagheera de três lugares lado a lado, comercializado com a marca Matra-Simca pela rede de revendedores que a Simca havia formado.
Apenas com a marca Simca a Chrysler France lançou em 1975 os modelos 1307 e 1308, veículos médios cujo esquema de construção baseava-se no projeto do 1100 (tração dianteira e motor transversal).
Ambos receberam, porém, novos tipos de carroçerias, bem mais amplas e de linhas mais modernas.
Ao lado dos modelos anteriores (o 1301 e o 1501), o 1307 e o 1308 completaram a vasta linha de modelos da Chrysler France no setor dos veículos com cilindradas de 1000 a 1200 cc. O 1307, mais económico, recebeu o mesmo propulsor de 1300 cc do 1100 Special, e o 1308, com carroçaria igual, teve motor quatro cilindros de quase 1500 ce (165 km/h).

Autobianchi A112

O A112 é um supermini produzido pela marca italiana Autobianchi. Foi desenvolvido utilizando a mecânica que, posteriormente, sustentou o Fiat 127. Foi introduzido em 1969, como um substituto para o Bianchina e Primula , e foi construído até 1986, quando abriu caminho para o mais moderno Autobianchi Y10, marcado na maioria dos mercados de exportação como o Lancia Y10. Mais de 1,2 milhões de A112 foram produzidos na fabrica de Milão.
O A112 estava disponível apenas com um modelo de 3 portas e equipado com um motor de 903 cc do Fiat 850 capaz de atingir 42 cv de potencia, poder que aumentou para 47 cv em 1971.
Em Setembro de 1971, o A112 Elegant foi introduzido. Este contou com assentos melhorados e maior grau de equipamentos, bem como uma caixa de cinco velocidades. A mecânica foi idêntica à da versão regular, agora conhecida como Normale.
Em Março de 1973, o A112 recebeu um makeover. Nova grelha, com uma malha maior, e pára-choques de borracha com inserção cromada, embora o Normale mantivesse os pára-choques de metal com tiras de borracha. Um novo estilo de jantes também estavam disponíveis e os assentos e painel sofreram algumas alterações. O Abarth recebeu us estofos novos com padrão de xadrez.
Em 1975, a terceira série obteve uma alteração no interior da parte traseira, permitindo a capacidade de 5 lugares em em vez dos 4 originais. Recebeu aberturas maiores sobre os pilares C, bem como opticas traseiras redesenhadas, com luzes de marcha atraz no modelo Elegant e Abarth. O Abarth recebeu um motor maior de 70cv, enquanto a versão Normale desceu para 42 cv. Em 1976, devido às novas normas de emissões, o Elegant perdeu dois cavalos, agora com 45 cv.
Em novembro de 1977, o "Nuova A112" foi introduzido. A diferença mais óbvia era um tecto um pouco mais alto, com uma borda acentuada à volta. A versão de luxo A112 Elegant recebeu um novo motor de 965 cc, contando agora com 48 cv e um binário melhorado.
Mais tarde foi lançado também o A112 Elite e o A112 LX com equipamento ainda mais confortável. O motor 903cc do Normale manteve-se inalterado.
Em Julho de 1979 o carro passou por outra modificação de estilo, recebendo um revestimento plástico preto na grande traseira, envolvendo umas luzes traseiras novas, assim como friso lateral e pára-choques novos. A grade também era nova, e as aberturas extratoras por trás das janelas laterais traseiras também ficaram maiores. Além da uma nova transmissão não houve mudanças notáveis na mecânica. O Abarth recebeu também uma caixa de cinco velocidades nova, bem como novas jantes de liga leve e farois de nevoeiro como padrão.
O excesso de plástico da quinta série foi revertido na sexta série, que foi introduzida no Outono de 1982. Novos pára-choques mais suaves e uma grelha com tratamento menos pesado trouxe de volta alguns dos elegância original do A112, enquanto o interior também foi completamente renovado. Uma nova versão LX top-of-the-line foi lançada, que contava com vidros fumados, assentos de veludo, vidros elétricos, pintura metálica, e um relógio digital, entre outros confortos. Mecanicamente, o LX era idêntico ao Elite, com a transmissão de cinco velocidades no motor de 965cc. A versão Elegant foi interrompida, com o Elite a tomar a sua posição.
A sétima série, apresentada em 1984, só via pequenas alterações. Os farois traseiros foram novamente redesenhados e unidos por uma faixa reflexiva. A placa de matricula traseira foi deslocada para o pára-choques. O Abarth recebeu farois de nevoeiro como padrão, mas que eram opcionais nas outras versões.
Como o novo Autobianchi Y10 foi introduzida em 1985, a gama A112 foi reduzida consideravelmente, com apenas o Júnior permanecendo na venda como uma alternativa de baixo custo, sendo comercializado simplesmente como Autobianchi A112 e sem alterações de design do carro. A produção continuou em 1986, altura em que haviam sido construidos 1.254.178 A112s.

História: Autobianchi

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A Autobianchi foi uma marca fabricante de automóveis italiana, criado pela Bianchi, Pirelli e Fiat em 1955.
A Autobianchi produziu uma pequena quantidade de modelos durante a sua vida, quase todos eles exclusivamente pequenos. Os Autobianchis eram mais caros do que os modelos semelhantes da Fiat uma vez que eram usados para testar conceitos novos e inovadores que mais tarde se encontrariam nos veículos tradicionais da Fiat, como por exemplo painéis em fibra de vidro e tracção dianteira.
Os modelos mais famosos Autobianchi incluem o A112 lançado em 1969, um hatchback pequeno, muito popular na Itália usado nas corrida, e que cessou a produção em 1986, bem como o Y10, que foi o primeiro carro a usar o novo motor Fiat FIRE (Fully Integrated Robotised Engine).
A Autobianchi foi comprada pelo grupo Fiat e integrada nas operações da Lancia. A marca sobreviveu na Itália até o fim da produção do Y10 em 1995.

Renault Dauphine

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Dauphine foi projectado pelo engenheiro Fernand Picard para dar ao consumidor uma alternativa ao já envelhecido Renault 4CV e para concorrer com o Beetle. Tal como o carro alemão da Volkswagen, o Dauphine tinha motor traseiro, no entanto refrigerado a água, herdado do 4CV assim como várias partes do conjunto mecânico. Com quatro portas e carroçaria de três volumes, com porta-malas sob o capot dianteiro, o Dauphine surgia como uma alternativa mais confortável que o Beetle.
O pequeno veículo chegou a ser vendido nos Estados Unidos com um sucesso considerado surpreendente pela própria Renault. Em 1957 foram vendidas 28.000 unidades e Setembro de 1959 o Dauphine foi até mais vendido que o Beetle. Ainda assim, a Renault enfrentava sérias dificuldades de estabelecer uma rede sólida de revendedores e de assistência técnica pelo vasto território americano. A indústria local também reagiu e passou a importar directamente das subsidiárias europeias veículos pequenos, e uma guerra de preços deu origem a uma certa crise económica no sector. O Dauphine foi sucedido pelo Renault 12, lançado em 1969.

Renault 4CV

O Renault 4CV foi projectado por Fernand Picard e Charles-Edmond Serre, dois engenheiros da Renault e foi apresentado em Outubro de 1946 , após o desenvolvimento de três protótipos, dois secretamente durante o ocupação. Foi concebido quase secreto, escondido na íntegra durante a Segunda Guerra Mundial, num momento em que as empresas francesas da zona ocupada estavam sob a influência dos alemães.
É um carro pequeno, mas é particularmente espaçoso para o seu tempo, que simboliza o regresso da paz e da prosperidade, porque é primeiro carro francês acessível a todos, como mostrava o slogan publicitário da altura: "4 cavalos, 4 portas, 444.000 francos!". O 4CV tornou-se no carro mais vendido na França até 1955, tornando-o a primeira produção francesa para chegar a um milhão de cópias. A produção foi realizada principalmente em Billancourt, desde 1947 até 1961 , ano em que é fabricada a copia final numero 1.105.547.
O carro evoluiu ao longo dos anos, mas as mudanças mais significativas estão nos modelos de 1954 , ano em que a grelha frontal em forma de "bigode" composta por seis barras é substituída por uma mais simples três tiras.

     

Historia: Suzuki

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Suzuki é uma empresa japonesa, fabricante de automóveis e motocicletas. A Suzuki surgiu em 1955, com o lançamento do carro Suzulight, mas antes já se dedicava a fabricação de motos. Entre 1937 e 1939 chegou a ter um projeto para construção em massa de pequenos carros, mas que foi abandonado devido ao eclodir da Segunda Guerra Mundial.
O maior desenvolvimento da marca deu-se na década de 70, com o lançamento das diferentes versões dos modelos Fronte e principalmente do pequeno jipe Jimny, que passaram a ser exportadas para todo o mundo.
Em 1981 a Suzuki fez um acordo com a General Motors, dos EUA, para ter capacidade para enfrentar a crescente procura de pequenos carros. Assim, com a ajuda da Isuzu, lançou no mercado norte-americano o Chevrolet Sprint, que no Japão se chamava Suzuki Cultus. Dois anos mais tarde os modelos da marca japonesa passaram a ser comercializados nos Estados Unidos sob a designação Geo, mas o nome voltou a ser Suzuki em 1985, quando surgiu o Samurai. Trata-se de um todo-o-terreno de preço acessível que revolucionou o mercado dos carros de tracção integral. A Suzuki passou a ser uma marca de sucesso no mercado norte-americano, depois de toda a reputação que já tinha no Japão na construção de pequenos carros.
A marca alargou a sua gama em 1988 com o Swift GT, a que se seguiu em 1995 uma versão carrinho e posteriormente um utilitário económico, que fez grande sucesso. Os carros da Suzuki apresentam grande grau de confiabilidade.
A Europa foi também conquistada pela Suzuki através de modelos como os jipes Vitara e Jimny, assim como pelos ligeiros de passageiros Ignis, Liana e Wagon. A Portugal a Suzuki chegou no início da década de 80, conquistando uma posição importante no mercado. A Suzuki passou a vender quase dois milhões de automóveis por ano em todo o mundo, empregando cerca de 15 mil trabalhadores.

Honda T360 - T500

A T360 foi uma carrinha da Honda, apresentada em Junho de 1963.
Usava um motor de 356cc AK250E à semelhança do
protótipo S360  roadster, o que a permitia atingir uma velocidade máxima de 100 km / h. O motor gerava 30 cavalos (22 kW) as 8.500rpm. Foram produzidas 108,920 carrinhas T360 de 1963 até 1967, todas pintadas em 'May Blue'. 
A T500 era em tudo semelhante mas apresentava um motor de 531cc com 38 cavalos (28 kW), que permitia obter uma velocidade ligeiramente superior de 105 km. Exibida pela primeira vez em Setembro de 1964, foi destinada principalmente aos mercados de exportação. Foram construídas 10,226 carrinhas T500 de 1964 até 1967, todas pintadas de 'Moss Green'. 
Além da cor diferente e motor, o T500 era 20 cm mais longo que o T360, bem como uma maior capacidade de carga.