História: Opel
quarta-feira, 30 de junho de 2010
A marca alemã Opel foi fundada em 1862 por Adam Opel e começou por produzir máquinas de costura e bicicletas, máquinas essas totalmente inovadoras para a época.
Em 1895 o fundador Adam Opel morre e o controlo da firma passa para os seus filhos.
No virar do século a Opel começa a produzir outra máquina inovadora: o automóvel. Para isso associou-se à Lutzmann. Depois de dois anos a trabalhar em parceria com Lutzmann, a Opel troca de parceiro e começa uma nova parceria com a marca francesa Darracq. A Opel passa então a lançar para o mercado, automóveis sob o nome Opel-Darracq.
Em 1906 a Opel começa a produzir automóveis da sua autoria, tendo lançado o Opel 4/8 cv em 1909, modelo que ficou conhecido como o Carro do Médico. O facto deste e outros modelos serem disponibilizados a um preço muito económico, foi em grande parte responsável por a Opel se tornar na maior produtora de automóveis da Alemanha em 1914.
Em 1924 a Opel introduziu a primeira linha de montagem da Alemanha, o que permitiu tornar os seus automóveis cada vez mais acessíveis ao público em geral.
Depois da crise financeira dos anos 20, a Opel associou-se à GM - General Motors - na tentativa de encontrar estabilidade. Em 1929 a GM adquiriu 80% da Opel, aumentando o seu controlo para 100% em 1931. O acordo com a GM permitiu à Opel a expansão para outros mercados.
A Opel passou a concentrar-se cada vez mais na produção automóvel, tendo vendido a produção de bicicletas à NSU em 1937.
Com o final da II Guerra Mundial a Opel retoma a produção de automóveis e recomeça a produzir em larga escala.
Nos anos 60 face à procura de modelos desportivos, a Opel lançou o Coupé GT um modelo com um comportamento mais dinâmico.
Com a crise petrolífera de 1973 a Opel viu-se obrigada a lançar novos modelos, tendo em vista um mercado com menores consumos de combustível e menores emissões para a atmosfera. Um desses novos modelos foi o Opel Corsa, lançado em 1982. Este tornou-se no modelo mais bem sucedido da Opel ao longo das suas diversas gerações. Em 1993 é lançada uma potente versão do Opel Corsa, o Opel Corsa 1.6 GSi 16v com 111 cv.
Ao longo dos anos a Opel sempre procurou melhorar a eficiência dos seus motores, para isso a Opel lançou em 2004 o Opel Vectra OPC 1.9 CDTI de 212 cv, o motor a Diesel com a melhor relação cilindrada/potência do mercado. Este modelo é capaz de alcançar os 100 km/h em apenas 6.5 segundos mantendo sempre consumos muito baixos.
A Opel passou a disponibilizar em praticamente todos os modelos, versões OPC (Opel Performance Center), sendo estas as suas versões mais desportivas. Sendo a mais recente o Opel Corsa OPC com um motor 1600 cc com 192 cv.
Matra Bagheera
terça-feira, 29 de junho de 2010
Matra Bagheera é um carro desportivo criado pelo grupo de engenharia francesa Matra, em cooperação com o fabricante de automóveis Simca e com design a cargo do grego Antonis Volanis. Com o nome inspirado na pantera de O Livro da Selva, o Bagheera foi criado com componentes Simca, incluindo os motores, caixa de velocidades e os elementos de suspensão, mas, ao contrário dos carros Simca, este era um carro de motor central (o Simca 1100 e 1307 eram carros de tracção frontal).
O corpo do Bagheera foi feito em poliéster, montado sobre uma estrutura de aço. Foi criado sob a forma de um hatchback elegante, com uma porta traseira que permitiu o acesso ao motor montado atrás do habitáculo. Houve apenas uma fila de assentos, mas caracterizou-se por uma rara combinação de três lugares. O Bagheera continua a ser um dos poucos desportivos de três lugares.
Quando lançado em 1973, o Bagheera estava disponível apenas com motor 1.3L, pertencente à família Simca do motor Tipo 315. Em 1975 foi implementada uma versão 1.5 L do mesmo motor. Em 1976, o Bagheera sofreu um restyling importante, apenas com a porta traseira inalterada. Outra mudança ocorreu em 1978, quando o painel de instrumentos foi substituído novamente, e em 1979 foi dado ao Bagheera as convencionais maçanetas em substituição das anteriores que ficavam meio escondidas. A produção do Bagheera terminou em 1980 com 47.802 viaturas construídas no total, quando foi substituído pelo Matra Murena.
O Bagheera pioneiro no desenvolvimento do motor em "U". Como os engenheiros acreditavam que a Matra Bagheera poderia usar uma motor mais potente, criaram uma construção única de dois motores Simca 1.3L, juntos lado a lado por uma panela comum, onde as duas cambotas estão ligadas por uma corrente. Isto resultou numa unidade de 2,6L de 8 cilindros, produzindo 168cv. No entanto, a Chrysler Europa, empresa-mãe da Simca - não estava disposta a prosseguir o projecto, devido à crise de combustível, bem como os seus próprios problemas financeiros. Assim, o Bagheera U8 permaneceu como um protótipo e apenas três unidades foram construídas.
No início de 1974, uma revista de carros alemã testou um Bagheera 1294 cc, comparando-o com um conjunto de concorrentes. O corpo do carro leve serviu bem nas comparações de desempenho: a velocidade máxima de 186,5 km/h foi registada contra 176,5 km/h do Alfa Romeo GT 1300 Junior, apesar de possuir mais três cavalos. O carro francês bateu também o italiano em aceleração, tendo levado 12,2 segundos a Existem poucos Bagheera actualmente devido aos problemas de qualidade e podridão do extenso corpo. Embora os painéis de poliéster não ganhassem ferrugem, o chassis de aço subjacente não tinha quase nenhuma protecção. Servindo de lição para Matra, o sucessor Murena contava com um chassis totalmente galvanizado.
Etiquetas: Matra
História: Matra
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Mécanique Avion TRAction ou Matra era, desde a década de 50, uma famosa empresa francesa com um vasto leque de actividades relacionadas principalmente à indústria aeronáutica e armamento, muito respeitada no seu segmento. No início dos anos 60 passava a fabricar carros com a ajuda de René Bonnet, um nome de destaque em carros desportivos e de corrida. A pequena firma passava a se chamar Matra Sports.
O nome de Matra foi primeiramente usado para carros de estrada com o Matra Djet, com motor da Renault.
O Djet foi substituído com o Matra 530, que tinha um motor do Ford Taunus V4.
A Matra também desenvolveu uma parceria próxima a Simca nos anos 70s, produzindo carros desportivos com motores Simca tais como o interessante desportivo de três lugares Bagheera, o Murena e o Rancho, um tipo inicial de SUV, que foi baseado na pick-up do Simca 1100. Este carro permaneceu em produção no anos 80s, após a aquisição da Simca pela Peugeot.
Em 1984 a Renault lançou a Matra Espace, um monovolume concebido na Chrysler do Reino Unido.
Foi projectado originalmente para a Chrysler em parceria com a Matra, o carro transformou-se num sucesso popular.
O projecto foi inicialmente oferecido á Talbot França para substituir o Rancho.
Quando a sua proposta foi recusada a Matra negociou um contracto com a Renault para o fornecimento de todas as peças mecanicas necessárias e a sua distribuição através da sua rede de concecionários.
Após o falhanço do Renault Avantime (projetado e construído pela Matra), em 27 de Fevereiro de 2003 Matra anunciou sua intenção fechar sua fábrica de automóveis em Romorantin.
Em Setembro de 2003, a Pininfarina SpA adquiriu a Matra Automobile’s Engineering, Testing and Prototype Businesses.
A companhia foi subseqüentemente chamada de Matra Automobile Engineering.
Lancia Stratos
domingo, 20 de junho de 2010
O Lancia Stratos foi um bem sucedido carro de rally durante a década de 70 e o início da década de 80. O carro deu início a uma nova era no rally pois foi o primeiro carro projectado de propósito para este tipo da competição.
A carroçaria foi projectada por Bertone e a disposição técnica foi vagamente baseada num concept car chamado Stratos Zero, com um motor Lancia Fulvia V4, apresentado na Exposição de Automóveis de Turim de 1970. A carroçaria em forma de cunha bastante curta e larga, aumentava a tracção. Em 1971 a Lancia apresentou o protótipo Lancia Stratos HF.
O protótipo foi pintado em vermelho fluorescente com o pára-brisas envolvente em forma de crescente de modo a fornecer a máxima visibilidade dianteira e uma visibilidade traseira quase nula, desnecessária no rally. Inicialmente o protótipo foi equipado com três motores diferentes: o motor Lancia Fulvia, o motor Lancia Beta e o motor traseiro Ferrari Dino V6 de 2,4 litros e 190cv.
A Lancia realizou testes com o Stratos fazendo-o competir em diversos eventos, onde os protótipos do Grupo 5 eram permitidos, durante temporadas de 72 e 73. A produção de 400 carros, necessária para a homologação no Grupo 4 foi lançada em 1973 e o carro foi homologado para o Campeonato Mundial de Rally de 1974. O motor Ferrari Dino V6 foi descontinuado em 1974, mas foram construídos 500 motores, os últimos a serem produzidos, para a Lancia.
Para a competição, o motor foi afinado até 280cv tendo chegado a 560cv com a montagem um turbo compressor KKK. As versões com motor turbo eram apenas permitidas no grupo 5 e nessa altura não possuíam a fiabilidade que as outras tinham.
O Lancia Stratos ganhou os campeonatos mundiais de 74, 75 e 76 com o piloto Sandro Munari, e podia ter ganho mais, não fosse a política interna do grupo Fiat de privilegiar o Fiat 131 Abarth no Campeonato Mundial de Rally. O Stratos ganhou o Rally de Monte Carlo em 79 com a equipa privada Chardonnet. Sem o apoio da Fiat, e apesar dos novos regulamentos que restringiam a potência do motor, o carro permaneceu um concorrente sério e capaz de vencer viaturas de fábrica quando conduzido por um piloto experiente. O ponto final da carreira do Lancia Stratos ao nível internacional ocorreu apenas em 1981, no Ralli da Córsega, com uma vitória de Bernard Darniche.
Etiquetas: Lancia
História: Lancia
A marca italiana Lancia foi fundada em 1906 por Vincenzo Lancia, piloto de testes da FIAT e um dos mais rápidos pilotos da época, e Claudio Fogolin.
Os primeiros modelos da Lancia tinham a característica dos seus nomes fazerem referencia às letras do alfabeto grego.
A Lancia começou a destacar-se pelos seus automóveis leves e inovadores, tal como aconteceu com o Lancia Theta em 1913, o primeiro automóvel a incorporar um sistema eléctrico. Mas é em 1922 com o lançamento do modelo Lambda que a Lancia começou a ficar na boca do mundo. O Lancia Lambda ficou conhecido pelas suas inovações técnicas, tais como a suspensão independente e chassis monobloco.
Em 1937 a Lancia lança o Aprilia, um automóvel compacto de 4 portas cujo sucesso de deveu em grande parte ao preço competitivo. Nesse mesmo ano Vincenzo Lancia morre de ataque cardíaco.
Em 1951 é lançado o Lancia Aurélia GT, aquele que foi considerado o primeiro veículo de grande turismo, tornando-se num autêntico sucesso de vendas.
Em 1956 Juan Manuel Fangio sagrou-se campeão do mundo de Fórmula 1 ao volante de um Lancia D50 preparado pela Scuderia Ferrari.
A Lancia numa tentativa de produzir automóveis de elevada qualidade começou a ter problemas financeiros o que a levou a ser adquirida pela Fiat em 1969.
Em 1972 é lançado o Lancia Stratos HF um automóvel de linhas irreverentes, construído de raiz para a competição em Rally, tendo ganho o campeonato em 1974, 1975 e 1976. Pouco tempo depois o Lancia Stratos foi substituído pelo Fiat 131 Abarth no campeonato de rally.
Em 1974 é lançado o Lancia Delta, modelo que ficaria muito popularizado na sua versão HF Integrale, devido às vitórias conseguidas no WRC (World Rally Championship) de 1987 a 1992. O Lancia Delta HF Integrale tornou-se no modelo com mais vitórias alcançadas em Rally.
Em 1995 a Lancia começou a exportar os seus automóveis para os Estado Unidos.
Em 1996 é lançado o Lancia Y, um pequeno utilitário de linhas originais que veio substituir o Lancia Y10.
Em 2002 a Lancia lança o Thesis um modelo luxuoso de linhas retro.
Os primeiros modelos da Lancia tinham a característica dos seus nomes fazerem referencia às letras do alfabeto grego.
A Lancia começou a destacar-se pelos seus automóveis leves e inovadores, tal como aconteceu com o Lancia Theta em 1913, o primeiro automóvel a incorporar um sistema eléctrico. Mas é em 1922 com o lançamento do modelo Lambda que a Lancia começou a ficar na boca do mundo. O Lancia Lambda ficou conhecido pelas suas inovações técnicas, tais como a suspensão independente e chassis monobloco.
Em 1937 a Lancia lança o Aprilia, um automóvel compacto de 4 portas cujo sucesso de deveu em grande parte ao preço competitivo. Nesse mesmo ano Vincenzo Lancia morre de ataque cardíaco.
Em 1951 é lançado o Lancia Aurélia GT, aquele que foi considerado o primeiro veículo de grande turismo, tornando-se num autêntico sucesso de vendas.
Em 1956 Juan Manuel Fangio sagrou-se campeão do mundo de Fórmula 1 ao volante de um Lancia D50 preparado pela Scuderia Ferrari.
A Lancia numa tentativa de produzir automóveis de elevada qualidade começou a ter problemas financeiros o que a levou a ser adquirida pela Fiat em 1969.
Em 1972 é lançado o Lancia Stratos HF um automóvel de linhas irreverentes, construído de raiz para a competição em Rally, tendo ganho o campeonato em 1974, 1975 e 1976. Pouco tempo depois o Lancia Stratos foi substituído pelo Fiat 131 Abarth no campeonato de rally.
Em 1974 é lançado o Lancia Delta, modelo que ficaria muito popularizado na sua versão HF Integrale, devido às vitórias conseguidas no WRC (World Rally Championship) de 1987 a 1992. O Lancia Delta HF Integrale tornou-se no modelo com mais vitórias alcançadas em Rally.
Em 1995 a Lancia começou a exportar os seus automóveis para os Estado Unidos.
Em 1996 é lançado o Lancia Y, um pequeno utilitário de linhas originais que veio substituir o Lancia Y10.
Em 2002 a Lancia lança o Thesis um modelo luxuoso de linhas retro.
Fiat X-1/9
sábado, 19 de junho de 2010
O Fiat X-1/9 foi apresentado no Salão de Turim, na Itália, em Novembro de 1972, como um desportivo diferente, com linhas angulosas que lembravam uma flecha.
A carroçaria era em aço estampado, com duas portas, dois lugares e um arco de protecção atrás que fazia parte do reforço estrutural da carroçaria. Na frente, uma discreta grade na parte inferior do pára-choques e um pequeno spoiler. Media 3,97m de comprimento e pesava 920 kg. A capota era em fibra-de-vidro.
O motor, na posição central, era um 4 cilindros transversal de 1.3l e 75 cv, com carburador duplo e radiador frontal. Com ele o X 1/9 chegava a 170 km/h.
Era um carro divertido, atraente, muito original e avançado para a época. Foi o carro com motor central de maior produção no mundo. A estabilidade era muito boa por causa da óptima distribuição de peso; usava pneus 165/70 R 13.
A carroçaria era em aço estampado, com duas portas, dois lugares e um arco de protecção atrás que fazia parte do reforço estrutural da carroçaria. Na frente, uma discreta grade na parte inferior do pára-choques e um pequeno spoiler. Media 3,97m de comprimento e pesava 920 kg. A capota era em fibra-de-vidro.
O motor, na posição central, era um 4 cilindros transversal de 1.3l e 75 cv, com carburador duplo e radiador frontal. Com ele o X 1/9 chegava a 170 km/h.
Era um carro divertido, atraente, muito original e avançado para a época. Foi o carro com motor central de maior produção no mundo. A estabilidade era muito boa por causa da óptima distribuição de peso; usava pneus 165/70 R 13.
Mais tarde, a Abarth apresentou uma versão para competição com motor de 1,8l 16 válvulas e 200 cv, colocado para competir no Campeonato Europeu de Rali. No ano seguinte a Fiat apresentava o modelo Corsa, que diferenciava nas rodas em alumínio, capot preto-fosco e um discreto aerofólio traseiro. Em 1976 chegava a Série Special para comemorar 50.000 veículos vendidos. Tinha uma faixa lateral com pequenos rectângulos verticais, pintura metalizada e tecido nos bancos diferentes.
Dois anos depois vinham maiores mudanças: o modelo denominado Five Speed, em alusão à nova caixa de 5 velocidades, com motor de 1,5l e 85 cv. A velocidade final passava a 185 km/h e de 0 a 100 km/h bastavam 11,5 s. Por fora trazia pára-choques maiores, um novo capot e jantes de aço estampado iguais às do Fiat 131 Super Mirafiori. Por dentro, novos bancos e painel.
Em 1982 o X 1/9 recebia o nome Bertone. A versão IN Fashion e IN Vogue vinha com acabamentos distintos. Eram oferecidos pintura da carroçaria em dois tons, jantes de alumínio, vidros elétricos e bancos de couro. Tornava-se mais refinado.
Um ano depois surgia outra versão de acabamento sofisticado, a VS. Jantes especiais, pintura em dois tons e bancos em couro vermelho.
Um ano depois surgia outra versão de acabamento sofisticado, a VS. Jantes especiais, pintura em dois tons e bancos em couro vermelho.
Etiquetas: Fiat
Alfa Romeo Montreal
segunda-feira, 14 de junho de 2010
O Alfa Romeo Montreal foi apresentado na Expo 67 em Montreal, Quebec, Canadá, como concept car. Esteticamente diferente dos Alfas anteriores, o Montreal foi construído como um coupé 2+2, distinguido pelo aspecto dos faróis dianteiros protegidos por quatro invulgares grades, obra do designer Marcello Gandini. Até à altura em o carro chegou à linha de produção em 1970, estas foram substituídos por grandes painéis individuais. Outros detalhes exclusivos incluem uma entrada de ar no capot e outras atrás das portas, meramente decorativas.Os dois primeiros protótipos eram movidos pelo mesmo motor vulgar do Alfa Romeo Giulia, mas a versão de produção foi mais agressiva, alimentada por um V8, com características de concorrência como lubrificação de cárter seco e injecção de combustível Spica. Este foi um derivado do mesmo V8 potente que foi usada no Alfa Romeo 33 de corrida.Detalhes do chassis foram herdados da Giulia GTV, incluindo a suspensão dianteira de duplos braços.Quase 4000 Montreals foram produzidos desde 1970 até 1977. Ironicamente, nenhum chegou a ser vendido em Montreal porque a Alfa Romeo ficou limitada aos mercados europeus.
Etiquetas: Alfa Romeo
História: Alfa Romeo
A marca italiana Alfa Romeo foi fundada em 1910, inicialmente com o nome de ALFA (Anonima Lombarda Fabbrica Automobili) por Ugo Stella e um grupo de investidores italianos, lançando o modelo 24 HP nesse mesmo ano.
Com o início da I Guerra Mundial a produção ficou paralisada durante três anos. Nicola Romeo assume a direcção da empresa em 1916 e converte a empresa numa fábrica bélica, ela produziu desde munições a peças para aviões. Com o fim da guerra Nicola Romeo assume o controlo total da empresa e retoma a produção de carros em 1919, mas é em 1920 que a marca se passa a chamar Alfa Romeo.
Em 1928 Nicola Romeo abandona a empresa depois de esta ter ido à falência, passando o controlo da empresa para o governo italiano. Depois de nova crise financeira o governo decide privatizar a Alfa Romeo vendendo-a à FIAT em 1986. É sob o controlo da FIAT que a Alfa Romeo perde parte da sua identidade, deixando a tradicional tracção traseira e motor longitudinal.
Desde 1910 até aos dias de hoje que a marca italiana Alfa Romeo sempre foi vista como uma marca que apresenta características inconfundíveis, tais como o som do motor as linhas italianas, entre outras. Automóveis como o Torpedo, o Spider (desenhado por Pininfarina), passando pelo Giulietta, ficaram na história pela sua elegância, tendo conquistado o imaginário dos amantes de carros. Na memória da Alfa Romeo ficam grandes personalidades como: Tazio Nuvolari, Ferrari, Fangio, Pininfarina, entre outros.
Com o início da I Guerra Mundial a produção ficou paralisada durante três anos. Nicola Romeo assume a direcção da empresa em 1916 e converte a empresa numa fábrica bélica, ela produziu desde munições a peças para aviões. Com o fim da guerra Nicola Romeo assume o controlo total da empresa e retoma a produção de carros em 1919, mas é em 1920 que a marca se passa a chamar Alfa Romeo.
Em 1928 Nicola Romeo abandona a empresa depois de esta ter ido à falência, passando o controlo da empresa para o governo italiano. Depois de nova crise financeira o governo decide privatizar a Alfa Romeo vendendo-a à FIAT em 1986. É sob o controlo da FIAT que a Alfa Romeo perde parte da sua identidade, deixando a tradicional tracção traseira e motor longitudinal.
Desde 1910 até aos dias de hoje que a marca italiana Alfa Romeo sempre foi vista como uma marca que apresenta características inconfundíveis, tais como o som do motor as linhas italianas, entre outras. Automóveis como o Torpedo, o Spider (desenhado por Pininfarina), passando pelo Giulietta, ficaram na história pela sua elegância, tendo conquistado o imaginário dos amantes de carros. Na memória da Alfa Romeo ficam grandes personalidades como: Tazio Nuvolari, Ferrari, Fangio, Pininfarina, entre outros.
Etiquetas: Alfa Romeo, História
Volkswagen Beetle
domingo, 6 de junho de 2010
O Volkswagen Beetle foi o primeiro modelo fabricado pela marca alemã.
No início da década de 1930 a Alemanha era assolada por uma dura recessão, e tinha um dos piores índices de motorização da Europa. A maioria das fábricas eram especializadas em carros de luxo, montados à mão, e muito caros. Por isso a ideia de um carro pequeno, económico e fácil de produzir começou a ganhar popularidade. Era o conceito do "Volks Auto" ou "Volks Wagen", expressões alemãs que traduzem a ideia do "carro popular".
Esta idéia cativou o projectista de carros austríaco Ferdinand Porsche, um conceituado engenheiro da época, que desde 1931 abrira seu próprio escritório de desenho. Ele também tinha os seus planos para o VolksAuto, planos estes que em breve começariam a ser postos em prática
Nesta época Hitler havia ascendido ao poder na Alemanha, estando comprometido com a modernização do país e a recuperação da economia, principalmente do emprego. Entusiasta por carros desde a juventude, Hitler via com bons olhos a ideia do "carro do povo" feito por trabalhadores alemães, a exacta realização da plataforma política do seu partido.
No entanto, em 1939, com a inevitável eclosão de uma guerra na Europa, todos os recursos disponíveis foram destinados ao esforço de guerra alemão. A Volkswagen, instrumento de propaganda da capacidade tecnológica alemã, foi rapidamente integrada às ambições militares de Hitler. A produção foi interrompida e a fábrica foi dedicada a produzir veículos de guerra baseados na plataforma do Beetle - usos previstos por Porsche, no seu projecto de carroçaria separada do chassis, e pelo próprio Hitler, que tinha este uso em mente por trás da própria iniciativa em financiar todo o projecto.
Após a guerra, a Alemanha foi dividida em zonas que ficaram sob controle dos aliados. A zona em que ficava a fábrica do Volkswagen, rebaptizada após a guerra de Wolfsburg, ficou no controlo britânico. O comando da fábrica ficou nas mãos do Major Ivan Hirst, que se tornaria um apaixonado pelo Beetle.
No geral, o indestrutível projecto de Porsche, as peculiaridades da economia do pós guerra, o sucesso das iniciativas de Nordhoff, incluindo peças de publicidade criativas e divertidas acabaram por tornar o Beetle o carro mais popular da história automóvel, superando em 1972 o recorde do Ford modelo T, ao comemorar a produção de 15.007.034 unidades. Com um número final recorde de 21.529.464 carros produzidos no total (não considerando o New Beetle), o Beetle é o modelo de carro mais vendido no mundo, mantendo basicamente o mesmo projecto.
O último modelo do Beetle foi produzido no México em 2003 e podemos encontra-lo no museu da Volkswagen.
Etiquetas: Volkswagen
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