História: Datsun

domingo, 29 de setembro de 2013

Datsun é uma marca de automóveis de propriedade da Nissan Motor Company. O ciclo de produção original da Datsun começou em 1931. De 1958 a 1986, apenas veículos exportados pela Nissan foram identificados como Datsun. Em 1986, a Nissan extinguiu o nome Datsun que viria a ser relançado em 2013 como marca de veículos de baixo custo fabricados para mercados emergentes. 
Antes da marca Datsun surgir, um automóvel chamado DAT foi construído em 1914, pela Kaishinsha Motorcar Works, no Distrito Azabu-Hiroo, em Tóquio. O nome do novo carro era um acrônimo dos sobrenomes das seguintes empresas parceiras: Kenjiro Den, Rokuro Aoyama e Meitaro Takeuchi. A empresa foi rebatizada Kaishinsha Motorcar Co. em 1918, sete anos após a sua criação e, novamente, em 1925, para DAT Motorcar Co.
Em 1931, DAT Motorcar Co. decidiu nomear o seu novo pequeno carro de "Datson", nome que indicava o pequeno tamanho do seu novo carro quando comparado aos maiores veículos da DAT já em produção. Quando Nissan assumiu o controle da DAT em ​​1934, o nome "Datson" foi alterado para "Datsun", primeiro porque "son" significa "perda" em japonês e segundo como forma de honrar o sol ("sun") representado na bandeira nacional.
A Nissan começou com a extinção progressiva da marca Datsun em Março 1986. A 20 de março de 2012, foi anunciado que a Nissan iria revitalizar a marca para uso na Indonésia, África do Sul, Índia e Rússia.

Peugeot 205

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Peugeot 205 é considerado por muitos o carro que trouxe a fortuna para Peugeot. Antes da producção do 205, a Peugeot era considerada a mais conservadora das três grandes Francesas (Citroën, Peugeot e Renault), dedicando-se na maioria à produção de grandes berlinas, como o modelo 504 e 505.
A idea do 205 começou em 1978, na altura em que a Peugeot comprou a Simca, marca que tinha a experiencia necesaria para fabricar veículos mais pequenos. Inicialmente o 205 usou o motor Douvrin DU do Peugeot 104, sendo mais tarde substituido pelos novos motores XU e TU, desenhados pela PSA.
Foi oficialmente lançado em 24 de fevereiro de 1983. Pouco depois de seu lançamento, foi destronado de Carro Europeu do Ano pelo Fiat Uno, mas no final acabaria por desfrutar de uma imagem melhor e uma demanda mais elevada no mercado do que o seu concorrente italiano.
Os motores  variavam entre os 954 cc e os 1905 cc, a carburador ou injeção, com versões a gasolina e gasoleo.
A sua versão GTI tornou-se icónica. Lançada em 1984, veio com um motor 1.6 XU5J, produzindo 105 PS (77 kW, 104 hp), e em 1987, recebeu o cabeçote com válvulas maiores do motor 1.9 do GTI XU9JA tornando-se assim XU5JA. O novo motor foi elevado para 115 cv (86 kW; 117 PS) e mais tarde surge com um motor XU9JA produzindo 128 PS (94 kW; 126 hp), embora mais tarde com a introdução do catalisador tenha baixado para 122 PS (90 kW, 120 hp). Internamente esses motores eram muito semelhantes; no entanto a versão 1.9 tinha um curso mais longo, radiador de óleo, e algumas partes do sistema de injeção de combustível.enquanto que o 1.6 tinha um curso mais curto, mas famoso por ser mais nervoso e ansioso, enquanto que o 1.9 era considerado mais preguiçoso. Fora do compartimento do motor as principais diferenças entre o 1.6 GTI e 1.9 eram os bancos em cabedal (1,9 GTI) e os assentos de pano (1.6 GTI), e travões a disco mas quatro rodas (1.9 GTI) e os discos na frente e de tambor na parte traseira (1.6 GTI), bem como as jantes de liga leve de 14 polegadas (1.6 GTI) vs 15 ligas polegadas (1.9 GTI).
Foi provavelmente um dos veículos hatchback mais representativos dos anos 80 e foi eleito o carro da década pela revista Car Magazine em 1990.

 

História: Peugeot

domingo, 28 de julho de 2013

A marca francesa Peugeot foi fundada em 1882 por Armand Peugeot. Começou como produtora de bicicletas, lançando-se na produção automóvel em 1890. O modelo criado nesse ano recorria a um motor Daimler.
A Peugeot foi a primeira marca a introduzir pneus de borracha na produção de automóveis.
Em 1896 construiu o seu primeiro motor, aplicando-o no modelo Type 15. Nesse mesmo ano, Armand Peugeot separou-se da firma familiar, construindo uma nova fábrica.
Em 1903 a Peugeot adicionou um motociclo à sua gama, passando a produzir motociclos desde então.
Durante a 1ª Guerra Mundial, a Peugeot voltou a sua produção para o armamento e veículos militares. Com o final da guerra, a marca separou-se em duas divisões: divisão de motociclos e bicicletas e a divisão automóvel, começando a apostar fortemente nesta.
Em 1929 lançou o modelo 201, o primeiro Peugeot a ser produzido em massa com suspensão frontal independente, sendo também o primeiro a utilizar a numeração com três dígitos. A Peugeot patenteou todos os números de 101 a 909, motivo pelo qual a Porsche foi forçada a alterar o nome do 901 coupé para 911, em 1963.
Com a chegada da grande depressão as vendas da Peugeot diminuíram drasticamente, mas mesmo assim sobreviveu. Em 1933, para surpreender introduziu um novo estilo, um automóvel com hardtop rebatível, sendo esta ideia utilizada mais tarde em outras marcas automóveis e também no Peugeot 206 cc.
Durante a II Guerra Mundial a Peugeot lançou os modelos 202, 302 e 402, modelos que apresentavam linhas mais arredondadas. Mas estes modelos não foram produzidos durante muito tempo, pois as fábricas da Peugeot foram fortemente bombardeadas. Em 1948, recorrendo às linhas de Pininfarina, a Peugeot voltou à produção, lançando o Peugeot 203.
Em 1958 a Peugeot aventurou-se no mercado Norte-americano.
Devido a um acordo proporcionado pelo governo francês, a Peugeot adquiriu a Citroën em 1975, dando origem ao grupo PSA (Peugeot Société Anonyme) cujo objectivo era manter a identidade de ambas as marcas, partilhando apenas os mesmos recursos técnicos. Nesse mesmo ano a Peugeot vendeu a Maserati à DeTomaso, que estava em poder da Citroën.
Em 1978, a Peugeot aproveitando-se da crise financeira que a Chrysler atravessava, adquiriu a sua divisão europeia. Mas este investimento mostrou-se um fracasso, resultando em perdas financeiras entre 1980 e 1985.
Em 1983 foi lançado o Peugeot 205, modelo ao qual se deve em grande parte a viragem nas vendas e na na filosofia da Peugeot, sendo que esta era considerada até então a mais conservativa das três marcas francesas. Desde então a Peugeot foi aumentando o seu volume de vendas, estabelecendo-se no mercado como uma das principais marcas automóveis.

Simca 1000

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Simca 1000 foi um pequeno carro com motor traseiro de quatro portas fabricado pela marca francesa Simca entre 1961 e 1978.
O carro era barato e, no momento do lançamento, bastante moderno, com um novo motor inline-4 arrefecido a água de 944cc. A produção começou em 27 de Julho de 1961, com o lançamento oficial a ter lugar no o Paris Motor Show em 10 de Outubro de 1961. O Simca 1000, além do motor na traseira, também o tanque de combustível foi localizado na parte de trás, junto ao banco do passageiro traseiro. Isso deu ao carro uma distribuição de peso 35/65 frente/trás, com uma frente extremamente leve e ágil e uma resposta oversteer em estradas sinuosas.
O interior foi considerado surpreendentemente espaçoso para esta classe de carro, com muito espaço para quatro pessoas, embora a mala sob o capot oferecia um espaço limitado: ao contrário da configuração semelhante do concorrente Renault Dauphine e Renault 8 onde a roda suplente estava colocada por baixo da mala frontal, o Simca 1000 teve a sua roda verticalmente arrumada na mala da frente, logo atrás do pára-choques dianteiro.
Ao longo do tempo, o 1000, cujo nome foi pronunciado "mille" em francês, estava disponível em uma série de versões com diferentes níveis de equipamento e variações do original motor Tipo 315. A versão mais baixa foi vendida como Simca 900, e que mais tarde foi substituída por Simca 4 CV (também comercializado como Sim'4), alimentado por uma unidade de 0,8 litros. Na outra extremidade da escala, a versão 1.1 litros (Simca 1100) foi adicionado em 1969. Finalmente, a versão 1,3 litros, utilizado no Simca 1300 surgiu no início de 1970.
Para além do padrão de transmissão manual , algumas versões foram equipadas com uma de três velocidades semi-automáticas desenvolvidas pela Ferodo.
Em 1977, o modelo foi revisto pela última vez, ganhando novos nomes de 1005/1006 (de acordo com as especificações), para colocá-lo em linha como Simca 1307 e seus derivados. A produção parou em 1978 sem uma substituição directa.
O Simca 1000 tornou-se um carro popular na França e em certa medida também nos mercados de exportação. Durante 1962, seu primeiro ano completo de produção, o fabricante produziu 154.282 unidades. A conquista foi ainda mais impressionante porque a Simca e os seus concessionários não tinham qualquer experiência recente de venda de carros pequenos.
Nos primeiros anos do modelo, o preparador italiano Abarth oferecia versões modificadas do 1000, e mais tarde a própria Simca começou a oferecer uma versão "Rallye", o que ajudou a aumentar a popularidade do modelo na comunidade automobilística. O Rallye foi seguido pela Rallye 1, 2 e 3.
A cereja no topo do bolo foi o Simca 1000 Rallye 3, com uma potencia de 103 cv. Apenas 1.000 foram produzidos durante o último ano de produção do Simca 1000, em 1978.

História: Simca

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

SIMCA é a sigla da Société Industrielle de Mécanique et Carrosserie Automobile, fábrica de automóveis francesa fundada em Nanterre, em 1935 pelo empresário italiano Enrico Pigozzi.
Dos 204 000 veículos produzidos na França e 1936, 3,6% tinham a marca Simca, o que correspondia a 7 300 exemplares.
O primeiro modelo da empresa, o Simca 5, réplica quase idêntica da Fiat 500 Topolino, tinha motor dianteiro de quatro cilindros em linha de 569 cc, válvulas laterais e potência de 13 cv e custava apenas 9 900 francos.
Em 1937 Pigozzi lançou um novo modelo, baseado na Fiat 508 C/1 100, denominado Simca 8 com propulsor de quatro cilindros em linha de 1098 cc e potência de 32 cv.
A produção do Simca 5 atingiu o máximo de 14.194 exemplares em 1938, ano em que a produção total do Simca triplicou. O Simca 8 alcançaria seu recorde de produção após a II Guerra Mundial.
Ao fim de seus primeiros cinco anos de actividade que teve início em 1940, a Simca já tinha produzido quase 70 000 veículos e desfrutava de boa situação financeira.
Com a tomada da França pelos alemães, em Junho de 1940, a actividade da empresa diminuiu mas não sofreu paralisação total.
Terminado o conflito, a fábrica de Nanterre recomeçou a funcionar regularmente já em 1946 e nesse ano construiu quase 8 000 exemplares dos dois modelos de antes da guerra.
Nessa época Pigozzi elaborou os primeiros projectos de veículos Simca, mas a colaboração com a Fiat prosseguiu até 1949, época em que a firma lançou Simca 6, versão francesa da Fiat Topolino C. Paralelamente, continuava em constante aumento o ritmo de produção do Simca 8 e chegou aos 26 258 exemplares em 1950.
Em relação ao modelo original italiano, o Simca sofreu nessa época aumento de cilindrada e potência (passou a 1 200 cc e 40 cv), e em 1950 a Simca lançou também uma versão desportiva desse modelo, com potência de 52 cv.
Em 1951 estava pronto o primeiro Simca inteiramente francês, que deu início à completa autonomia da fábrica de Nanterre também no sector de projectos.
Batizado de Simca 9, o novo veículo tinha motor de quatro cilindros de 1221 cc e carroçaria de quatro portas, caracterizada por linhas modernas e elegantes.
O Simca 9 recebeu ainda outra denominação, com a qual se tornaria amplamente conhecido: Aronde, forma arcaica e poética de hirondelle ("andorinha").
Com seu propulsor de 45 cv, o Aronde atingia 130 em marcha suave e segura. O êxito imediato do novo modelo traduziu-se no extraordinário aumento de seu ritmo de produção, que rapidamente chegou a 100 000 unidades anuais.
Veloz, confortável e seguro, o Aronde revelou-se também muito robusto eficiente: em 1953 um exemplar de série, sem preparação alguma, rodou durante quarenta dias quarenta noites consecutivas na pista de Montlhéry, perfazendo um total de 100 000 km percorridos a uma média superior a 100 km/h .
No ano seguinte outro Aronde rodou 100 000 km num percurso que incluía diversas ruas de Paris sem apresentar qualquer defeito mecânico.
O extraordinário êxito do Aronde levou a fábrica a suspender a produção dos outros modelos e concentrar todo o seu potencial, a partir de 1952, na construção do novo veículo.
Pigozzi, que adquirira em 1951 as instalações da fábrica de camiões Unic e as da fábrica de tractores Semeca, comprou em 1954 a grande fábrica da Ford France em Poissy, onde se construíam dois modelos de características americanas, o Vedette e o Comète, ambos com motores V-8 de 2,2 e 2,3 litros.
Em 1958 a Chrysler adquiriu 15% das ações da Simca, e em 1961 todos os quatro cilindros - inclusive a nova versão de 1100 cc destinada exclusivamente ao mercado interno - receberam nova cambota com cinco mancais.
Em fins de 1961 a empresa lançou o 1000, pequeno quatro portas com motor traseiro de quatro cilindros.
Económico, confortável, de desempenho excelente para sua classe, o 1000 atingiu a marca de mais de 160 000 exemplares vendidos já em 1962.
A ele seguiram-se em 1963 as novas berlinas 1300 e 1500cc, veículos médios destinados a substituir o Aronde, do qual conservaram o motor dianteiro de quatro cilindros, a tração traseira e a robustez.
Ainda em 1963 a Chysler tomou-se accionista maioritária com 64% das acções.
A linha Simca sofreu novas modificações em 1967 com a apresentação do 1100, moderno sedan de tração dianteira, motor transversal e espaçosa carroçaria de quatro portas com traseira fastback.
Em 1968 já ocupava o primeiro lugar na produção da empresa, seguido de perto pelo 1000 que tinha chegado ao 1 000 000 exemplares em 1966, e pelo 1300/1500.
À série 1000 acrescentou-se em 1963 um coupê com carroçaria de Bertone, remodelado em 1967 como coupê 1200 S (82 cv DIN).
O Sim'4, modelo económico da série 1000 destinado ao mercado interno, tinha propulsor de 777 cc. O 1000 Special, exportado para vários países, recebeu o mesmo propulsor do 1100 de tracção dianteira. A série completava-se com o Rally e o Rally 2, versões desportivas de 1300 ce (60 e 82 cv DIN).
O 5 CV, da série 1100 e destinado ao mercado interno, recebeu o mesmo motor de quatro cilindros do  1000. Já o 1100 Special e TI tiveram motores de 1300 cc.
Em 1º de Julho de 1970 a empresa passou a denominar-se Chrysler France. Pouco depois a fírma lançava no mercado francês os primeiros modelos com a marca Chrysler: o 160 (1600 ce), o 180 (1800 cc) e o 2 litros. Os seus propulsores de quatro cilindros tinham comando de válvulas monoaxial no cabeçote e, apesar de não apresentarem desempenho excepcional, eram bastante robustos.
Confortáveis, seguros e de preço competitivo, os três primeiros modelos da Chrysler France em pouco tempo se impuseram no mercado europeu. Ainda em 1970 a Chrysler France absorveu outra fábrica automobilística francesa, a Matra.
Da unificação das atividades dessas duas empresas resultaram vários projetos de envergadura tanto na produção em série quanto na produção de carros de competição. Os potentes Matra-Simca desportivos de 3 litros venceram brilhantemente o Campeonato Mundial de Marcas por dois anos consecutivos em 1973 e 1974.
Entre os veículos de série teve especial destaque um modelo bastante original, o Bagheera de três lugares lado a lado, comercializado com a marca Matra-Simca pela rede de revendedores que a Simca havia formado.
Apenas com a marca Simca a Chrysler France lançou em 1975 os modelos 1307 e 1308, veículos médios cujo esquema de construção baseava-se no projeto do 1100 (tração dianteira e motor transversal).
Ambos receberam, porém, novos tipos de carroçerias, bem mais amplas e de linhas mais modernas.
Ao lado dos modelos anteriores (o 1301 e o 1501), o 1307 e o 1308 completaram a vasta linha de modelos da Chrysler France no setor dos veículos com cilindradas de 1000 a 1200 cc. O 1307, mais económico, recebeu o mesmo propulsor de 1300 cc do 1100 Special, e o 1308, com carroçaria igual, teve motor quatro cilindros de quase 1500 ce (165 km/h).

Autobianchi A112

O A112 é um supermini produzido pela marca italiana Autobianchi. Foi desenvolvido utilizando a mecânica que, posteriormente, sustentou o Fiat 127. Foi introduzido em 1969, como um substituto para o Bianchina e Primula , e foi construído até 1986, quando abriu caminho para o mais moderno Autobianchi Y10, marcado na maioria dos mercados de exportação como o Lancia Y10. Mais de 1,2 milhões de A112 foram produzidos na fabrica de Milão.
O A112 estava disponível apenas com um modelo de 3 portas e equipado com um motor de 903 cc do Fiat 850 capaz de atingir 42 cv de potencia, poder que aumentou para 47 cv em 1971.
Em Setembro de 1971, o A112 Elegant foi introduzido. Este contou com assentos melhorados e maior grau de equipamentos, bem como uma caixa de cinco velocidades. A mecânica foi idêntica à da versão regular, agora conhecida como Normale.
Em Março de 1973, o A112 recebeu um makeover. Nova grelha, com uma malha maior, e pára-choques de borracha com inserção cromada, embora o Normale mantivesse os pára-choques de metal com tiras de borracha. Um novo estilo de jantes também estavam disponíveis e os assentos e painel sofreram algumas alterações. O Abarth recebeu us estofos novos com padrão de xadrez.
Em 1975, a terceira série obteve uma alteração no interior da parte traseira, permitindo a capacidade de 5 lugares em em vez dos 4 originais. Recebeu aberturas maiores sobre os pilares C, bem como opticas traseiras redesenhadas, com luzes de marcha atraz no modelo Elegant e Abarth. O Abarth recebeu um motor maior de 70cv, enquanto a versão Normale desceu para 42 cv. Em 1976, devido às novas normas de emissões, o Elegant perdeu dois cavalos, agora com 45 cv.
Em novembro de 1977, o "Nuova A112" foi introduzido. A diferença mais óbvia era um tecto um pouco mais alto, com uma borda acentuada à volta. A versão de luxo A112 Elegant recebeu um novo motor de 965 cc, contando agora com 48 cv e um binário melhorado.
Mais tarde foi lançado também o A112 Elite e o A112 LX com equipamento ainda mais confortável. O motor 903cc do Normale manteve-se inalterado.
Em Julho de 1979 o carro passou por outra modificação de estilo, recebendo um revestimento plástico preto na grande traseira, envolvendo umas luzes traseiras novas, assim como friso lateral e pára-choques novos. A grade também era nova, e as aberturas extratoras por trás das janelas laterais traseiras também ficaram maiores. Além da uma nova transmissão não houve mudanças notáveis na mecânica. O Abarth recebeu também uma caixa de cinco velocidades nova, bem como novas jantes de liga leve e farois de nevoeiro como padrão.
O excesso de plástico da quinta série foi revertido na sexta série, que foi introduzida no Outono de 1982. Novos pára-choques mais suaves e uma grelha com tratamento menos pesado trouxe de volta alguns dos elegância original do A112, enquanto o interior também foi completamente renovado. Uma nova versão LX top-of-the-line foi lançada, que contava com vidros fumados, assentos de veludo, vidros elétricos, pintura metálica, e um relógio digital, entre outros confortos. Mecanicamente, o LX era idêntico ao Elite, com a transmissão de cinco velocidades no motor de 965cc. A versão Elegant foi interrompida, com o Elite a tomar a sua posição.
A sétima série, apresentada em 1984, só via pequenas alterações. Os farois traseiros foram novamente redesenhados e unidos por uma faixa reflexiva. A placa de matricula traseira foi deslocada para o pára-choques. O Abarth recebeu farois de nevoeiro como padrão, mas que eram opcionais nas outras versões.
Como o novo Autobianchi Y10 foi introduzida em 1985, a gama A112 foi reduzida consideravelmente, com apenas o Júnior permanecendo na venda como uma alternativa de baixo custo, sendo comercializado simplesmente como Autobianchi A112 e sem alterações de design do carro. A produção continuou em 1986, altura em que haviam sido construidos 1.254.178 A112s.

História: Autobianchi

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A Autobianchi foi uma marca fabricante de automóveis italiana, criado pela Bianchi, Pirelli e Fiat em 1955.
A Autobianchi produziu uma pequena quantidade de modelos durante a sua vida, quase todos eles exclusivamente pequenos. Os Autobianchis eram mais caros do que os modelos semelhantes da Fiat uma vez que eram usados para testar conceitos novos e inovadores que mais tarde se encontrariam nos veículos tradicionais da Fiat, como por exemplo painéis em fibra de vidro e tracção dianteira.
Os modelos mais famosos Autobianchi incluem o A112 lançado em 1969, um hatchback pequeno, muito popular na Itália usado nas corrida, e que cessou a produção em 1986, bem como o Y10, que foi o primeiro carro a usar o novo motor Fiat FIRE (Fully Integrated Robotised Engine).
A Autobianchi foi comprada pelo grupo Fiat e integrada nas operações da Lancia. A marca sobreviveu na Itália até o fim da produção do Y10 em 1995.