O Capri foi apresentado pela primeira vez no Salão Automóvel de Genebra de 1968, destinado a um tipo de condutor que queria o conforto de uma berlina num carro desportivo. O que mais se destacou na época foi o estilo, desempenho e a relação custo-benefício.
O primeiro Capri, o MkI, foi lançado em 1969. Uma iniciativa da Ford fez com que no mesmo dia em que o carro foi colocado à venda, houvesse Capri estacionados em centenas de locais públicos, fazendo com que o público do Reino Unido "entrasse" na sua apresentação. No inicio os motores estavam disponíveis nas versões 1.3, 1.6 e 2.0 cc, com o equipamento X (Extras), L (Luxo) e R (Desportivo), também chamado XL e XLR.
A reformulação veio pela primeira vez em 1972. O Capri tinha um novo olhar (que foi mantido por 14 anos); a suspensão traseira adoptou barra estabilizadora de serie, novas ópticas frontais e traseiras e capot elevado, característica que até ali só se encontrava de série no modelo V6. O último Capri MkI foi um RS2600 MkI fabricado na Alemanha em 1973.
O Capri MkII não foi mais do que um redesign do MkI, mas aparte do chassis, do capot e muito das peças do motor, tudo era novo. Destacava-se por ter um habitáculo ligeiramente maior e mais arejado. Também os bancos traseiros eram rebativeis de forma a tornar o porta-malas com mais capacidade. Houve também uma mudança nas especificações, substituindo o antigo motor V4 Pinto de quatro cilindros. A política das opções de equipamentos diversos (X, L, XL) foi abandonada.
Havia apenas seis modelos Capri II que iam desde o básico 1300 L ao 3000 GT, o mais alto da escala. As vendas caíram mais de 50% (100.000 automóveis, em vez de 233.000) e isso aconteceu porque as pessoas não ficaram convencidas com esse redesign. Na Europa, o Capri teve de lutar contra o Opel Manta, um carro bom e atraente, o que provocou uma queda considerável nas vendas.
Produção do Capri MkII foi de 403 612 unidades. E entre 1968 e 1986 foram fabricados na Europa pelo menos 1.886.647 modelos Capri.